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"Graffitti", Murais, algumas Artes de Parede e muitas porcarias

(act. 20 Mai 2012)
Numa tentativa de sistematização, define-se mural como uma Arte de Parede para Artistas com muita tinta... e, de preferência, com algum jeito.

Em alternativa ao "Muraleiro", o "Grafiteiro" não tem tinta em quantidade suficiente para produzir um Mural que o dignifique.   Ainda bem, porque frequentemente também não tem Arte.   Mal por mal, que as pinturices sejam pequenas, os donos das paredes agradecem.
E, nas raras ocasiões em que haja Arte q.b., saúda-se o graffitto de excepção, em que a componente decorativa é capaz de se sobrepor à chafurdice cromática.

Pior raça tem o "Carimbador de tags", simples e banal emporcalhador a granel, a quem não basta pespegar a sua marca uma única vez.   Verifica-se que o número de tags colocados em cada parede é inversamente proporcional à sua qualidade.
 
Aos pinta-muros falhados, troca-tintas sem talento, piores ainda do que Adolf Hitler, dedica-se-lhes esta lápide:


Nota: A C.M.L. instalou um pequeno número de painéis na Calçada da Glória, com a finalidade de permitir a expressão artística de alguns Muraleiros com talento. Ainda bem. 
Por efeito de contágio, a Travessa do Fala-Só (mesmo ao lado) serve para exteriorizar a frustração dos menos aptos, que não tiveram o privilégio de usar um painel. É pena.

Outra Nota: À medida que a colecção aumenta, os critérios têm de adequar-se. Classificar as Artes de Parede em "boas" e "más" é uma perspectiva redutora e pouco consensual. Uma criação seria muito mal recebida se a pespegassem no monumento do Marquês de Pombal mas poderia ficar excelente num dos painéis da Calçada da Glória. O que uns podem (legitimamente) gostar outros poderão (legitimamente) detestar.
Assim sendo, vou arrumando aqui para cima os que mais me agradarem (sem ordenação rígida) e relegarei lá para baixo os que considerar mais questionáveis. Legendas só se e quando forem oportunas.

Monografias:
(clique em cada imagem para abrir a respectiva colecção)

Um mural nas Escadinhas de São Cristóvão, a merecer "post" exclusivo.
Os murais da Calçada da Glória. Uns melhores outros piores, ao sabor dos artistas.
Arte Mural no Parque Mayer, com o mérito de tapar misérias à espera de uma nova oportunidade. 

Obras soltas:


Quatro babuínos bem dispostos na Rua das Francesinhas (sítio do actual I.S. Economia e Gestão)

Travessa do Pasteleiro

Rua Agostinho Neto // Rua de São Marçal
Alameda D. Afonso Henriques (Fonte Luminosa)
Rua Manuel de Jesus Coelho x Rua de Santa Marta x Rua Rodrigues Sampaio
Rua da Escola Politécnica // Rua da Academia das Ciências
Largo do Sequeira ("field work" dos alunos da Fundação Ricardo Espírito Santo)
Largo do Sequeira
Largo do Santo Antoninho


Praça da Alegria (antigo edifício do Hot Clube)
Calçada do Lavra
Calçada do Lavra
Calçada do Lavra
Largo dos Trigueiros

Rua Joshua Benoliel (algum jeito, bom sentido de oportunidade)
Rua 1º de Dezembro (mural bem feito, com excelente transição entre o real e o virtual)
Calçada da Glória
Graffitto "promovido" a mural, devido à sua bem-sucedida função decorativa.
Av. da Liberdade (trabalho autorizado, em paredes previamente protegidas; estamos a evoluir)
Av. Fontes Pereira de Melo.
De facto, o que era mesmo bonito era ver estes edifícios convenientemente restaurados e operacionais. Mas, acautelando a conservação das superfícies, está melhor assim do que em ruínas.

Rua das Chagas (bom trabalho; houve quem pagasse...)
Rua de S. Bento
Uma encomenda da C.M.L., espalhada por Lisboa. Este é do Dalaiama (?) e está na Rua D. Pedro V
Escadinhas Damasceno Monteiro (bonito... e feio)
Calçada do Lavra (fiquei sem perceber se este gosta ou não de presunto)
Travessa do Fala-Só
Travessa do Fala-Só
A Travessa do Fala-Só no seu... pior.
Rua Josefa de Óbidos
Rua Josefa de Óbidos
 Largo dos Trigueiros
Calçada do Livramento // Rua da Conceição
(um "grafiteiro" disfarçado e o seu amigo)
Travessa do Fala-Só (a falar sozinho ficou o dono da casa quando abriu a porta...)
Rua das Portas de Santo Antão // Rua do Almada (e estas coisas, como havemos de chamar-lhes?)
Travessa da Portuguesa
 Praça de São Bento
Calçada do Monte (se "amasses" tanto Lisboa, não fazias estas porcarias nas paredes)
Calçada do Monte
 
Escadinhas da Costa do Castelo (tinta a mais, talento a menos; excepto se se tratarem de auto-retratos)
Escadinhas Damasceno Monteiro
 Alguma lucidez aqui. E, felizmente, a Sophia foi poupada.
Assertivos q.b., na Rua Dr. Nicolau Bettencourt e na Rua das Gaivotas
Mais assertividade
 Enfim, não se pode negar que este tenha alguma piada...
Escadinhas Damasceno Monteiro (alguém que me explique...)
 Largo do Chiado (mas porque não te dedicas à pesca ??)
Rua do Forno de Tijolo (às vezes, pouco já é demais)
 Rua das Fontaínhas a São Lourenço (o que vale é que quase ninguém passa por esta rua...)
Largo do Sequeira // Escadinhas da Achada
Escadinhas Damasceno Monteiro (para meter medo às velhinhas...)
Praça da Alegria // Travessa da Conceição da Glória (estes também lá irão com mais treino)
Rua das Salgadeiras (pintura ou papel ??)
Rua do Norte x Travessa do Poço da Cidade // idem // Rua da Regueira
(não, não; não fui eu que os fiz...)
 Travessa dos Fiéis de Deus x Rua da Barroca ("dejá vu")
 Rua do Norte (muita transpiração, pouca inspiração)
Rua das Salgadeiras x Rua do Norte (são pequeninos, incomodam pouco)
Rua do Norte (o problema aqui é que nem a "Joana" percebe esta mensagem...)
 
Escadinhas de São Cristóvão // Rua das Gaivotas

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