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7.9.11

Po-li-téc-ni-ca, pá !!


No século XVII existia neste local a cerca do Noviciado da Cotovia (um colégio de Jesuítas) com o seu horto. Extinto o Noviciado, que na altura havia estabelecido um importante papel na esfera cultural portuguesa de então, foi fundado no mesmo espaço o Colégio Real dos Nobres (1761-1837), a que se sucederam a Escola Politécnica (1837-1911) e a Faculdade de Ciências (1911-1985).
O edifício sofreu três incêndios ao longo da sua existência, sendo o primeiro em 1694, destruindo-o quase na totalidade. O segundo deu-se na sequência do grande terramoto (1755) e o terceiro quando já albergava a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1978) destruindo grande parte do seu espólio.
Qual Fénix Renascida, a Politécnica transforma-se em Museu e assim sobrevive e evolui.






Sismografia
O Gabinete do Reitor (exposição alegórica)


(o narcisista do costume...)
Química












Física

Precursores da Máquina de Calcular

Óptica
Biologia

Mineralogia





Portão principal do Jardim Botânico, sempre fechado.

O Jardim Botânico foi começado a plantar em 1873, por iniciativa do Conde de Ficalho e de Andrade Corvo. O local escolhido no Monte Olivete para a implantação do novo jardim tinha já mais de dois séculos de tradição no estudo da Botânica, iniciado desde o colégio jesuíta da Cotovia aqui sediado, com o seu Horto Botânico.
Algumas colecções merecem menção especial. As cicadáceas são um dos ex-libris do Jardim. Autênticos fósseis vivos, representam floras antigas, que na maioria se extinguiram. A notável diversidade das espécies tropicais originárias da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do Sul, bem como de palmeiras vindas de todos os continentes, atesta a amenidade do clima de Lisboa e as peculiaridades dos microclimas criados neste Jardim.


Observatório astronómico do Rei D. Carlos

Plantas insectívoras

Monumentos em madeira






Explosão de cores



Edifício dos Herbários
Herbários históricos (séc. XVIII e XIX)


Colecções de Welwitsch (séc.XIX)
São duas colecções preciosas, a portuguesa (3000 exemplares) e a africana (9400 exemplares), coligidas pelo médico e naturalista austríaco Frederico Welwitsch, que foi conservador do Jardim Botânico da Ajuda entre 1840 e 1861.   A colecção africana foi colhida pelo próprio Welwitsch numa expedição patrocinada pelo governo português.
No fim da vida de Welwitsch estas colecções foram parar a Londres, tendo sido necessária intensa acção diplomática (1873-1876) para que regressassem a Portugal.
Ambas as colecções são de referência para a flora angolana e portuguesa, e contêm mais de 4000 exemplares TYPUS (são aqueles a partir dos quais se descreve uma nova espécie para a ciência), tendo por isso um valor de referência incalculável.

Banco de Sementes histórico.
Tem por objectivo a conservação a longo prazo de recursos genéticos, de sementes de plantas endémicas, de plantas cultivadas no Jardim e de plantas da área da Barragem do Alqueva.   Desde 1878 é mantido continuamente um serviço de troca de sementes com 400 instituições análogas de todo o mundo, de que resultam cerca de 6000 amostras anuais.

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